quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Algumas diferenças entre o ateu e o à toa

INTRODUÇÃO
Ao ler o título desse pequeno artigo você pode estar pensando que me proponho a refutar aos ateus. Porém, não é esse o caso. Meu propósito é levar o leitor a refletir sobre a necessidade de compreendermos melhor alguns ateus e respeitá-los como seres humanos, pois muitos deles se tornam céticos por algum motivo compreensível, mesmo que não justificável.
Quero que você compreenda que muitos se tornam ateus não por causa de uma simples escolha que fizeram numa linda tarde de verão ou enquanto descansavam na praia. Há ateus e agnósticos que vivenciaram situações terríveis que os levou a questionar a existência de qualquer divindade que pudesse realmente amá-los nos momentos em que se sentiram desamparados e em meio à profunda dor emocional.
Antes de analisarmos um pouco melhor sobre uma das origens do ateísmo, primeiramente precisamos diferenciar um ateu de um à toa.
ATEU VERSUS À TOA
* O ateu se utiliza de alguma base racional para sua postura. É uma pessoa inquiridora, que aprecia estudar e não adota uma postura simplesmente por que “a maioria” o faz.
* O à toa, nem sabe o porquê é ateu. Torna-se “ateu” por que “está na moda”.
* O ateu, mesmo achando a religião fruto da mente “primitiva” (compreensão infeliz essa), pelo menos sabe respeitar aqueles que pensam diferente dele.
* Por sua vez, o à toa dirige palavras de baixo calão aos que creem, e não têm muita noção de civilidade, educação e respeito. 
* Parte dos ateus possui uma razão compreensível (não estou justificando) para sua descrença em Deus.
* O à toa se diz “ateu” sem ter qualquer razão compreensível para isso, base lógica ou uma história de sofrimento que o tenha levado a duvidar da existência de um Criador amoroso. 
Pretendo um dia aumentar essa lista de diferenças entre o ateu e o à toa. Porém, agora, quero me deter nesse último ponto, que é a ideia central de minha reflexão: o de que vários ateus possuem razões compreensíveis (não justificáveis) para seu ceticismo.
Imagine uma criança que cresceu ouvindo de seus pais que Deus é amor, e que Ele cuida não apenas daqueles a quem Ele ama, mas também dos que não O amam (cf. Mt 5:43-45). Porém, aos 13 anos, esse pré-adolescente vê os pais serem assassinados na sua frente num assalto à mão armada, enquanto entravam com o carro na garagem de casa.
A tendência nesse caso (não estou fazendo disso uma regra) é o jovem se questionar: “como um Deus de amor, que ama minha família, pode permitir uma coisa dessas?” Se tal questionamento não for trabalhado com a ajuda de um cristão adulto, para que a vítima compreenda as questões em jogo no conflito entre o bem e o mal (cf. Ap 12:7-9; Jó capts. 1 e 2), dificilmente esse pré-adolescente terá força interna, bem como alguma razão lógica, para acreditar que Deus existe.
O PROBLEMA DO MAL
Não precisaria ser assim[1], mas a existência do mal é o problema mais difícil com o qual se deparam muitas pessoas, ao ponto de se tornarem céticas quanto à existência de Deus e quanto ao valor da religião e da Bíblia. Ao invés de criticarmos um ateu por isso, precisamos compreendê-lo, pois uma situação de profunda dor psíquica, sem que a pessoa tenha tido uma visão mais ampla do conflito entre o bem e o mal (cf. Cl 2:14), pode levar a pessoa a descrer.
Para muitos, o sofrimento é mais uma preocupação existencial que intelectual, sendo portanto um problema de coração, não da mente. Elas não veem muito sentido na vida e no universo[2]. Por isso, o que muitos ateus mais necessitam é de compreensão e ajuda para descobrir as soluções bíblicas para o sofrimento deles.
Até mesmos nós cristãos (ou não cristãos) somos tentados a duvidar em certos momentos quando nos sentimentos profundamente perturbados diante de alguma tragédia. Sejamos crentes ou descrentes, somos limitados: temos uma visão míope e bastante subjetiva da realidade. Por isso, ao invés de criticar, deveríamos exercitar nossa capacidade de compreender. Afinal, a verdadeira inteligência emocional envolve compreender no lugar de julgar (cf. Mt 7:1, 2).
Devemos sim realizar um trabalho apologético em favor dos agnósticos e ateus[3], apresentando-lhes as evidências racionais a favor da existência de Deus e veracidade da fé cristã; porém, ao mesmo tempo, devemos olhar para eles como pessoas que têm uma história de sofrimento pior que a de muitos de nós. Devemos ser amáveis, compreensíveis e misericordiosos para com tais pessoas e mostrar a elas que, mesmo existindo o sofrimento no mundo, ele é um intruso (Gn 3), resultado de nossas escolhas (Gl 6:7).
Desde a queda de nossos primeiros pais (Gn 3), “o ser humano não vive mais como Deus planejou que vivesse. O egoísmo e a ganância do ser humano engendraram guerras, fome, a exploração desmesurada da terra, além de mudanças cruciais e potencialmente perigosas dos recursos do mundo”[4]. Devemos mostrar aos ateus e agnósticos que “nenhuma dessas coisas veio da vontade de Deus. Elas são fruto da ação do homem. Ouvimos com frequência que temos uma tecnologia capaz de nos extinguir. Foi escolha nossa, e não de Deus”[5]. É importante os conscientizarmos que, ao invés de serem devidamente explicadas pelo ateísmo ou panteísmo, “as falhas e defeitos em um mundo altamente ordenado e obviamente bem designado têm melhor explicação no resultado de um mundo bom ter sido deteriorado. É exatamente o que o teísmo propõe”[6].
O cristão vive com a esperança de que um dia o Criador restabelecerá a ordem, paz e harmonia de nosso planeta quando Jesus voltar em poder e glória a este mundo (cf. Mt 24:30, 31; Ap 1:7). Nesse momento, todas as lágrimas serão secadas de nossos rostos pelo próprio Deus (Ap 21:4). Isso foi possível por que um dia Deus escolheu sofrer na cruz (Hb 4:15; Ap 13:8; 1Pe 1:20, 21; Jo 1:1-3, 14; Mt 27:26-50), para pagar nossa dívida para com Sua imutável Lei (ver Mt 5:17-19; Rm 3:31) e livrar-nos da morte eterna (ver Rm 6:23)[7]. Ele pagou um preço para que todos os que cressem em Jesus (Jo 3:16, 36) tivessem a oportunidade de um dia viver sem dor e tristezas num mundo em que haverá “novos céus e nova terra, nos quais habitarão justiça” (2Pe 3:13, adaptado).
Gostaria de sugerir a você, amigo leitor ateu ou agnóstico que, enquanto essa promessa de Deus não se cumpre, nossa maior preocupação atual não deveria ser entender todos os aspectos do sofrimento. Sugiro é que você e eu aprendamos a lidar com ele de maneira saudável, desenvolvendo nosso Quociente Emocional (QE) e não simplesmente o Quociente de Inteligência (QI)[8]. A forma como encaramos o sofrimento pode nos levar a nos apegarmos a Deus ou a abandonarmos a fé nEle. Dependerá de nossas reações diante das tragédias, bagagem familiar e estrutura psíquica. Parcialmente, dependerá também de nossa escolha.
O cantor gaúcho Vitor Mateus Teixeira, conhecido como Teixeirinha (1927- 1985), de quem aprecio diversas músicas, perdeu a mãe quando ele estava com apenas nove anos de idade. A música em que ele conta sobre seu sofrimento por causa da morte da mãe se chama “Coração de Luto”, e já vendeu mais de 25 milhões de cópias. Até o momento não conheço uma canção tão triste como essa, mas o que me chama a atenção na história desse artista é que, mesmo tendo ficado órfão e vivido pelas ruas, sofrendo de fome e frio, tamanha dor não afetou sua confiança em Deus, como se pode perceber em várias de suas canções.
Você e eu podemos agir como Teixeirinha diante de uma tragédia ou perdermos a confiança no divino, prendendo-nos em nossa limitada lógica e no vazio existencial de uma vida sem Jesus Cristo. A decisão será nossa.
CONCLUSÃO
Olhando mais misericordiosamente para os ateus e agnósticos, nosso trabalho em favor deles será muito mais eficaz. Mesmo que não venhamos a ter êxito em convencer alguns quanto à existência de Deus, poderemos quem sabe dar início a uma nova amizade com alguém que também passa por sofrimentos como nós e que pode, com sua bagagem cultural e experiência de vida contribuir para nosso crescimento pessoal.
Já pensou no quanto poderíamos somar à vida um do outro, e o que poderíamos fazer para aliviar de fato o sofrimento da humanidade e dos animais se, ao invés de brigarmos, nos uníssemos em amor altruísta?
 Fonte: Na mira da verdade

O segundo pilar do espiritismo: O estado do homem após a morte

O segundo pilar do espiritismo: O estado do homem após a morte
• Introdução
1. Existe consciência após a morte?
2. Para onde vai alma quando alguém morre?
3. O que é o “espírito” de acordo com a Bíblia?

No livro O Céu e o Inferno, capítulo 2, Allan Kardec disse que os espíritas “sabem que a vida futura é acontinuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade”. (Grifo acrescentado).
Será que esse posicionamento dele é o mesmo da Bíblia? É sobre isso que estudaremos no programa de hoje. Esse assunto fará toda a diferença em sua vida espiritual amigo ouvinte, pois, poderá livrá-lo de um dos maiores enganos nesses últimos dias: o de que o ser humano é imortal naturalmente sem estar ao lado de Deus e comendo da árvore da vida. Não deixe de acompanhar também o programa de hoje!
• Estudo
1) Qual a foi a maior tragédia que o pecado trouxe para a humanidade? Romanos 6:23 (primeira parte).
Resposta: a morte do pecador.
2) Depois que Adão e Eva desobedeceram a Deus, qual foi a primeira atitude do Criador. Por que o Senhor tomou essa decisão? Gênesis 3:22, 23.
Resposta: Tirou-lhes o acesso à árvore da vida. Fez isso porque, se continuassem comendo do fruto, seriam pecadores imortais e, consequentemente, o sofrimento seria eterno.
Nota: Se HOJE o ser humano NÃO TEM ACESSSO à árvore da vida, isso significa que não somos imortais até o dia em que Jesus voltar e nos levar para o Céu (João 14:1-3) para comeremos novamente do fruto da árvore que se encontra no paraíso de Deus (Apocalipse 2:7).
3) Somente quem é imortal? 1 Timóteo 6:15, 16.
Resposta: Deus. As demais criaturas só podem ter vida se estiverem ligadas a Ele.
4) Se o ser humano não tem acesso à árvore da vida e só Deus é imortal, para onde vai a “alma” após a morte? O que é alma? Ezequiel 18:4; compare com Deuteronômio 10:22.
Resposta: A alma morre porque alma é a pessoa viva e não é uma “entidade imaterial” que sobrevive fora do corpo. A “alma” – o pessoa – vai para o pós da terra de acordo com Gênesis 3:19 e Eclesiastes 3:20. (Não vai para o Céu, inferno, purgatório ou para outro corpo a fim de reencarnar).
5) Então, o que Gênesis 35:18 quer dizer quando afirma que “sai a alma” de Raquel depois da morte dela?
Resposta: O termo “alma” pode ser traduzido de várias maneiras nas Escrituras. Precisamos analisar o contexto do verso para obtermos o melhor significado e jamais os conceitos gregos para a palavra!
Quando lemos a Bíblia na Nova Versão Internacional percebemos que o termo “alma” já foi corretamente traduzido por vida (inclusive no texto de 1 Reis 17:21, 22, malcompreendido por muitos). Veja com o texto foi traduzido: “Já a ponto de sair-lhe a vida, quando estava morrendo…”
Portanto, a palavra “alma” em Gênesis 35:18 se refere à vida.
6) O que é o “espírito”? Gênesis 2:7; Eclesiastes 12:7.
Resposta: Alguns significados para as palavras hebraicas e grega utilizadas para se referir ao “espírito” (ruach, neshamah [hebraico] e pneuma [grego] são: “vento”, “ar”. Em Gênesis 2:7 aparece a expressão “fôlego de vida”, que é o mesmo que espírito. Portanto, espírito é o fôlego de vida que Deus colocou em cada ser humano. O princípio vital do Criador que mantém-nos vivos.

7) Algumas evidências de que o ser humano deixa de existir depois da morte:

a) Perda do acesso à árvore da vida – Gênesis 3:22 e 23;
b) Necessidade de comer desta árvore novamente, NO FUTURO, para preservar a imortalidade – Apocalipse 22:2;
c) Perda da consciência na morte – Eclesiastes 9:5, 6 e 10 – compare com o Salmo 88:10-12; Salmo 115:17 e 146:4.
d) Impossibilidade de adquirir conhecimento e sabedoria enquanto estiver morto – Jó 4:21 (se a pessoa estivesse no Céu ou noutra dimensão espiritual, aprenderia muito mais que qualquer pessoa aqui da Terra…);
e) Impossibilidade de adorar a Deus – Salmo 6:5 (se o “espírito” estivesse no Céu, o que mais faria seria adorar a Deus!)
f) Necessidade de passar pelo processo de santificação, uma preparação diária para a eternidade – Hebreus 12:14; Romanos 2:7;
g) Necessidade de uma ressurreição para voltar à vida – Isaías 26:19; 1 Tessalonicenses 4:13-17;
h) Os autores bíblicos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, comparam a morte a um sono,sem sonhos. Eis alguns deles:
(1) Davi – Salmo 13:3;
(2) Isaías – Isaías 26:19;
(3) Jeremias – Jeremias 51:39 e 57;
(4) Daniel – Daniel 12:2;
(5) Paulo – 1 Coríntios 15:16-18; 1 Tessalonicenses 4:13, etc.
8) Para Jesus, o que a pessoa morta está fazendo neste momento? João 11:11-14
Resposta: Para o Senhor Jesus Cristo, a pessoa morta está dormindo.
9) De acordo com 1 Tessalonicenses 4:18, as pessoas que perderam um ente querido devem ser consoladas com o ensino da reencarnação?
Resposta: Não! Devem ser confortadas com a crença na doutrina da ressurreição.
10) O que é Ressurreição? Daniel 12:2; 1 Coríntios 15:50-55
Resposta: Ressurgir do pó da Terra com o corpo transformado.
11) Quando será a Ressurreição? Daniel 12:13; João 6:40 e 54; 1Tessalonicenses 4:13-18
Resposta: No último dia, momento em que Jesus vai voltar.
12) O que devemos fazer para ganharmos a vida eterna? João 5:24.
Resposta: Crer em Deus e aceitar todos os ensinos de Jesus Cristo – inclusive a respeito do que acontece depois da morte!
Convite: >“Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” João 11:25.
Minha oração: “Senhor: Agradeço-lhe por saber que a morte não é o fim de tudo e que um dia poderei encontrar os meus queridos quando Jesus voltar e os ressuscitar. Prepara-me para o encontro com o Senhor nas nuvens do Céu e me dê a alegria de rever na eternidade as pessoas que amo. Obrigado por essa esperança!”
Participe!
Se você quiser uma cópia escrita do estudo de hoje, escreva para o programa “O Assunto É”. Caixa Postal 7 – CEP. 12300-970. Jacareí, SP. Poderá também solicitar seu estudo por e-mail: escolabiblica@novotempo.org.br ou imprimi-lo no blog www.namiradaverdade.com.br No site da rádio há opção de fazer o download do estudo gratuitamente e repartir os áudios com seus amigos!
Caso tenha alguma dúvida ou queira fazer seu comentário, mantenha contato conosco também pelo telefone (12) 2127-3121. Seu retorno é muito importante para nossa equipe.
Fonte: Na mira da verdade

Como ajudar seu filho a não ser arrogante

A humildade e a modéstia são qualidades cada vez menos vistas por aí, e menos ainda valorizadas nos dias de hoje. Como ajudar um filho a não ser arrogante em ambientes em que o orgulho é considerado um forte atributo.
  • Há uma competição acirrada no trabalho, na escola, entre os amigos e em outros ambientes sociais, para determinar quem se destaca mais, quem é mais influente, mais admirado, mais popular. Parece que as pessoas precisam ficar em evidência, serem aplaudidas para se sentirem realizadas. Poucos estão propensos a aprender, a escutar, a reconhecer seu erro, a se desculpar, a correr atrás para uma reconciliação. A arrogância parece imperar.
    Segundo a Wikipédia, a “arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. [ O arrogante] não deseja ouvir os outros, aprender algo de que não saiba ou sentir-se ao mesmo nível do seu próximo. São sinônimos, o orgulho excessivo, a soberba , a altivez , o excesso de vaidade pelo próprio saber ou o sucesso .
    Em vez de usar a si mesmo como um parâmetro para medir o seu progresso – procurando ser, dia após dia, uma pessoa melhor do que tem sido – o arrogante compara-se aos que estão à sua volta. Isso gera disputa e inveja. Ele encontra sérias dificuldades para se relacionar e acaba ficando sozinho e infeliz.
    Pessoas que se comprazam na simplicidade e defendem a frugalidade, desejam que sua família veja o mundo da mesma perspectiva.
    Você, que é pai ou mãe que preza a humildade, sabe que não é uma tarefa fácil ensinar seu filho a ser uma pessoa modesta – ainda mais se você tem condições financeiras para satisfazer seus desejos – principalmente quando os amigos dele têm aquilo que desejam e acabam desprezando quem não tem. Ou, então, se ele se destaca pela sua capacidade intelectual, ou por sua aparência, ou por seus talentos, pode ser muito difícil fazê-lo aceitar que não deve se sentir superior, quando é rodeado por bajuladores.
    Para auxiliá-lo na tarefa de ajudar seu filho a cultivar a simplicidade, daremos as sugestões a seguir:
  • 1. Ajude-o a desenvolver empatia em relação às necessidades alheias

    Desde muito cedo, faça-o compreender sobre a diversidade de condições a que muitas pessoas estão sujeitas, como miséria, deficiências, abandono, etc. Ajude-o a sentir compaixão por essas pessoas. Convide-o a visitá-las, compartilhar seus bens, dar-lhes atenção e carinho.
  • 2. Seja prudente ao elogiá-lo

    Seu filho pode tornar-se arrogante se você o coloca num pedestal por ele ter talentos, beleza física ou um QI elevado. Seja sábio ao elogiá-lo. Jamais o compare a outras crianças. A tendência é que ele se distancie delas ou as trate mal, pensando serem inferiores a ele.
  • 3. Mostre-lhe o que realmente tem valor

    Faça-o entender que não são os bens materiais, a beleza, os talentos, nem a popularidade que farão dele uma pessoa melhor. Mostre-lhe que seus maiores tesouros são a sua família, suas boas obras, sua integridade. Conte-lhe que muitas pessoas roubam, enganam, traem e participam de outros embustes motivados pela cobiça e para obter status.
  • 4. Evite dar tudo o que ele deseja

    Jamais deixe seu filho pensar que pode ter tudo o que ambiciona, no momento em que desejar. Se atender prontamente a todos os seus desejos, você estará encorajando-o a ser consumista e egocêntrico. No dia em que você não puder dar o que ele pede, ele poderá fazer coisas terríveis para demonstrar sua revolta ou para tentar conseguir aquilo que tanto deseja.
    Ainda que sua situação financeira lhe permite, procure não dar-lhe sempre roupas de marca, brinquedos caros ou tecnologias de ponta. Ter essas coisas produz certo status. E seu filho não só será tentado a sentir-se superior às crianças que não podem tê-las, como será alvo de amigos interesseiros.
    Não há problemas em comprar um bom par de tênis quando ele está precisando de calçados novos, por exemplo. No entanto, ajude-o a compreender a diferença entre o desejo e a necessidade.
  • 5. Dê-lhe responsabilidades

    Faça com que ele ajude nas tarefas da casa. Dê-lhe, também, alguns trabalhos remunerados (que não estejam relacionados às suas obrigações cotidianas). Ele precisa sentir na pele que não é fácil ganhar dinheiro. Isso o ajudará a entender melhor sobre trabalho e sacrifício.
  • 6. Encoraje-o a ter sempre disposição para aprender

    Faça-o entender esta lição: “Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender.” Blaise Pascal.
  • 7. Ajude-o a desenvolver gratidão

    Lembre-o de que sem o seu sacrifício, o do seu cônjuge, dos avós, dos seus colaboradores ou de qualquer outra pessoa que tenha contribuído direta e indiretamente para que ele pudesse ter a vida que tem, ele não estaria naquela situação. Incentive-o a expressar sua gratidão a essas pessoas.
    Segundo alguns psicólogos, as pessoas que sentem gratidão têm mais tendência a usar de empatia, a perdoar com mais facilidade, são mais agradáveis e menos narcisistas.
  • 8. Diga-lhe que a vida pode mudar

    Em vez de se sentir melhor que as outras pessoas, ele precisa saber que ninguém está livre de passar por situações difíceis, como perdas financeiras, acidentes ou doenças. Sendo assim, até mesmo ele pode ser privado de dinheiro, da beleza, dos talentos, ou de qualquer coisa que poderia ser motivo para que ele se sentisse superior aos demais.
  • 9. Encoraje-o a cultivar amizades verdadeiras

    Diga-lhe que os melhores amigos não precisam ser ricos, bonitos, inteligentes, talentosos ou populares. Eles precisam ser leais, dignos, honestos e virtuosos. Faça-o observar, acima de tudo, a conduta das pessoas. Previna seu filho contra pessoas interesseiras e as que podem desencaminhá-lo.
  • 10. Seja exemplo de simplicidade e simpatia

    Você pode dar-lhe grandes lições de simplicidade pela forma como trata as outras pessoas. Ao tratar todos com gentileza e educação, independente da classe social, da etnia, da aparência, da capacidade intelectual, você estará persuadindo-o a agir da mesma forma.
    Faça a diferença neste mundo ensinando seu filho a ser uma pessoa agradável, bondosa, empática e altruísta. Seja você mesmo o que espera dele. Os bons exemplos induzem à ação e surtem mais efeito que mil admoestações. 
  • Fonte: familia.com.br

Reencarnação

Como ensinar as crianças a se vestirem e se comportarem com modéstia

Roupas ousadas e reveladoras têm estado no topo da moda mundial há muitas décadas. Jovens e adultos são encorajados a expor seus corpos e deixar a sensualidade aflorar. A mudança no vestir veio acompanhada de uma mudança comportamental, principalmente nas paqueras. A inocência e o romantismo dos cortejos e flertes deram lugar à investida agressiva e insinuante.
O comportamento moderno que afeta adultos e adolescentes estão ameaçando a candura infantil. As meninas são as maiores vítimas. Um estudo recente mostra que cerca de 30% dos modelos de roupas produzidas pelas empresas norte-americanas, voltadas para o público pré-adolescente, foram projetadas para sexualizar. Neste site lemos “Os pesquisadores descobriram que as roupas comercializadas para meninas de seis anos estão sendo projetadas para chamar a atenção para seus seios, nádegas e magreza, dando sinais de que são sensuais e inadequadas. Os pesquisadores dizem que é uma tendência que está reforçando estereótipos destrutivos para a atratividade feminina.”
  • Essa terrível tendência é uma ameaça à saúde emocional e à segurança de nossas crianças. Vesti-las com roupas sensuais é incentivá-las a se comportar com sensualidade. É arrancar-lhes à força sua inocência e pureza, e impeli-las precocemente à puberdade.
    Precisamos proteger nossas crianças contra essa abominação que pode causar-lhes muitos danos agora e no futuro, sendo os piores: as relações sexuais na infância e adolescência, o abuso sexual e a gravidez precoce.
    Nós, pais, somos responsáveis pela forma como nossos filhos e filhas se vestem. Precisamos defender a sua integridade e pureza vestindo-lhes com roupas apropriadas para a sua idade, que cobrem adequadamente seus corpinhos frágeis e imaculados, e os protegem contra olhares cobiçosos de molestadores.
    Veja como ensinar suas crianças a apreciar a modéstia na vestimenta e no comportamento:
  • 1. Ajudá-las a desenvolver gosto por roupas adequadas para sua idade

    Ajude-as a reconhecer a beleza das roupas que cobrem as coxas, o colo e a barriga. Felizmente ainda existem lindos vestidos, saias, bermudas, calças e blusas e maiôs infantis, apropriados para cada idade. Talvez precisemos procurar um pouco mais. Mas vale a pena qualquer esforço para proteger nossas crianças.
    Creio que a mãe e o pai que se vestem com recato conseguirão influenciar mais facilmente suas filhas e filhos.
  • 2. Trocar ou reformar roupas que lhes foram presenteadas

    Muitas vezes nossas crianças são presenteadas por amigos ou parentes, com roupas pouco recatadas. Ajude-as a reconhecer que tais roupas estão fora dos padrões. Depois, converse gentilmente com a pessoa que deu o presente sobre a possibilidade de fazer uma troca junto à loja onde foi feita a compra, ou então, quando for possível, fazer uma reforma. Algumas minissaias, miniblusas e vestidos podem ganhar babados. Um vestido decotado pode receber mangas. Envolva as crianças na escolha de outras roupas ou de tecidos para fazer as reformas.
  • 3. Sentar-se adequadamente

    Mesmo com roupas adequadas, nossas crianças precisam ter uma boa postura, principalmente quando se sentam. Cansei de ver menininhas sentadas de maneira desleixada, deixando à mostra suas roupas de baixo. Incentive suas filhas a sentarem de maneira adequada. Corrijam-nas sempre que elas se esquecerem de manter a postura.
  • 4. Brincar com roupas apropriadas

    Algumas lindas e adequadas roupas infantis podem não ser apropriadas para brincar. Falo dos vestidos e saias. As meninas mais molecas, que gostam de subir, pular e virar cambalhota, precisam de bermudinhas para brincar na presença de estranhos. Sempre que elas saírem de vestido, leve uma roupa para trocar na hora de brincar. Ajude-as a identificar o momento de fazer a troca. Tudo é uma questão de treino.
  • 5. Os sapatos também precisam ser adequados

    Vejo frequentemente sapatinhos, sandálias e tamanquinhos de salto alto nas vitrines de calçados infantis. Além de estimular comportamentos inadequados, os saltos prejudicam seriamente a saúde da criança. No site do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia lemos uma advertência do ortopedista Pedro Henrique Mendes: "A criança está com o esqueleto - a parte muscular, os ossos e a articulação em formação. O ideal é que ela use sapatos sem salto, porque a carga do peso do corpo sobre os dedos pode gerar dores, calosidades, e até má formação na parte anterior dos pés”.
    Ajude suas crianças a apreciarem o conforto e entenderem que tais modelos não são apropriados para a sua idade.
  • 6. Acessórios, roupas íntimas e maquiagem

    Tiaras, boinas, chapéus, laços, flores, cintinhos e outros acessórios infantis são adequados para as meninas e devem ser usados com sabedoria. As roupas de baixo também precisam ser escolhidas muito bem. É comum encontrarmos roupas íntimas infantis em modelos bem similares às de adultos. Soutiens com bojo e calcinhas minúsculas são as mais comuns. Jamais dê coisas assim para suas filhas.
    Sobre maquiagens em crianças, numa entrevista o pediatra Daniel Becker alerta: “A maquiagem é um instrumento de sedução e pode agregar conotação erótica. Crianças de 7, 8, 9 e 10 anos estão entrando precocemente no mundo da beleza artificial. Antes, as meninas começavam a dar beijinhos aos 13. Hoje, estão começando a beijar aos 8! Esse fator é brutal.
  • 7. Roupas de banho

    Os maiôs e bermudões são as roupas de banho mais adequadas para as crianças. Elas são confortáveis e não saem do lugar enquanto elas nadam, pulam e se divertem. Além disso, são discretas.
    Tomemos cuidado para não incentivar ou permitir que nossas crianças se vistam ou se comportem de maneira a comprometer sua pureza infantil ou as colocar numa situação de risco. Que possamos ajudar a preservar sua inocência, que é a coisa mais valiosa que há. Que possamos, como pais e as pessoas mais importantes na vida delas, moldar nossas vidas segundo aquilo que ensinamos, para que saibam o quanto é aprazível vestir-se e comportar-se modestamente.
  • Fonte: familia.com.br