sábado, dezembro 28, 2013

"Uma coisa te falta..."


Quero hoje refletir com vocês, meus amigos, sobre o jovem rico.

A Bíblia não diz o seu nome, e nem dá outros detalhes que nos ajudem a melhor identificar este rapaz. Porém, podemos ver que ele era uma pessoa profundamente religiosa, e que se orgulhava de ser um fiel cumpridor das regras e determinações ensinadas pelos rabinos de seu tempo.

Ao se defrontar com Jesus, este jovem ouve dEle alguma coisa que, provavelmente, não estava em seus planos escutar naquela ocasião: "Só uma coisa te falta: venda tudo que você tem e dê aos pobres".

O restante da história você já conhece... Ele saiu triste, e nunca mais voltou!

Religião = Cumprir Regras ?

Parece que o mesmo sentimento de convicção pessoal da religiosidade, que estava presente na vida do jovem rico, se manifesta também hoje na experiência de muitos cristãos, inclusive Adventistas do 7º Dia.

Estas pessoas imaginam que a religião se resume apenas a cumprir regras, seguir determinações e realizar tarefas que contem pontos lá no Céu.

E qual o problema em procurar ter uma vida correta e fiel às orientações bíblicas? Nenhum!

O erro está em fazer disso o principal, e esquecer que o primeiro passo para um Cristianismo verdadeiro e duradouro é buscar conhecer a Pessoa de Jesus, e fazer dEle o nosso amparo e modelo (você já leu o livro "Conhecer Jesus é Tudo", do Pr. Bullón? Se não, então faça isso o quanto antes. Já será um bom começo para se desvencilhar do legalismo). Cumprir os mandamentos do Senhor é de vital importância, mas isso é um "resultado" da salvação, e não um "meio" para se alcançá-la.

O religioso faz coisas boas para ser aceito por Deus; o cristão autêntico o faz porque tem a certeza de que já foi aceito.
O religioso perdoa aos outros para também ser perdoado por Deus; o cristão autêntico segue o exemplo de Jesus, e perdoa por amor.
O religioso escolhe um ponto da doutrina sobre o qual se torna "especialista" (reforma de saúde, vestuário, dízimos, apocalipse, doutrinas, etc.); o cristão autêntico vive a religião de forma plena e sem extremismos.
O religioso normalmente leva vida dupla: uma em casa/trabalho e outra na igreja; o cristão autêntico não muda de postura quando está longe dos "irmãos" - ele é coerente com sua fé.
O religioso tem dificuldade de trazer ou manter sua família na igreja (devido ao item acima); o cristão autêntico tem a alegria de ver seus parentes aceitando a fé (pois dá um testemunho sincero onde quer que esteja).
O religioso é implacável com os irmãos que erram, pois está sempre disposto a "cumprir o Manual"; o cristão autêntico reconhece as próprias debilidades e nunca está no grupo dos que querem "atirar as pedras" (ele perdoa SETENTA VEZES SETE VEZES).
O religioso vem para a igreja, mas fica conversando, e não presta muita atenção aos sermões; o cristão autêntico vem para ouvir a voz de Deus e adorá-Lo, e sempre é tocado pelo Espírito do Senhor na hora da pregação.
O religioso nunca tem tempo para dedicar à pregação do Evangelho Eterno; o cristão autêntico faz disso uma prioridade em sua vida, pois quer ver muitas pessoas tendo a mesma alegria da salvação que ele tem.

Assim como no caso do jovem rico, falta alguma coisa na vida dos religiosos de nossa época. E tenho visto que, na maioria dos casos, o que está faltando é a compreensão verdadeira do que seja ser um "seguidor de Jesus".

Guardar regras e mandamentos todos conseguem, principalmente quando escolhemos uma área para nos "especializarmos" (como mencionei acima). O difícil é não deixar que o legalismo tome conta da vida, e nos transforme em "fariseus modernos", sempre dispostos a cumprir regras e preceitos, mas sem dar muita importância para o AMOR com que devemos fazer estas coisas.

Lembra-se de como Jesus agrupou os 10 mandamentos?

1. Amar a Deus acima de tudo (de tudo!)
2. E amar ao nosso irmão e à nossa irmã como a nós mesmos (como a nós mesmos!)

O jovem rico não amava a Deus acima de tudo - amava suas riquezas, e não tinha amor pelas pessoas que padeciam.

Veja que irônico!
Ele se orgulhava de cumprir tudo certinho desde que era criança, mas na verdade NUNCA havia feito a coisa da maneira certa... faltava uma coisa!

Não permitamos que o legalismo tome conta de nossa vida de tal forma que não consigamos ver a beleza da salvação em Cristo, e a alegria de saber que não seremos condenados pelos pecados que Deus já perdoou, pois Jesus pagou a conta pelos erros do nosso "velho homem".

E se voltarmos a nos abater e formos vencidos pelas armadilhas do Mal, a Bíblia é clara e incisiva ao dizer que temos um Advogado junto ao Pai... Jesus Cristo, o justo.

Oh glória!

Por Pr. Gilson Medeiros

Em 2014 planeja ser feliz

No livro de Mateus capítulo 5, Jesus inicia um de seus sermões mais famosos com uma série de “bem aventuranças”. Cristo ensinara naquele momento que antes de qualquer coisa, e em qualquer situação todo cristão deve ser feliz.
Todo final de ano se resume em uma grande época de agradecimentos, festas, entre outras coisas. Fazemos um balanço do que passou durante os 365 dias anteriores e traçamos novas metas para o ano seguinte.
Independente de como foi o seu ano, se você conseguiu ou não alcançar aquilo que você almejava. O propósito de Cristo para nossas vidas não mudou. Ele ainda continua com a grande ordem encontrada no início do sermão da montanha, quando ele pede para que sejamos felizes.
Não importa os objetivos que você traçou para 2014, os sonhos que você tem para esse novo ano. Antes de qualquer plano, planeje ser feliz. E que você tenha de verdade, um FELIZ ano novo.

Será mesmo um "novo" poder?


Fato nº 1: Há pouco mais de um mês, a diretora editorial do jornal francês Le Monde assinou um artigo sobre o papa Francisco, onde afirmou: "Um novo animal político está se impondo no cenário midiático mundial. Ótima visibilidade, sorriso fácil, verbo hábil, mensagem impactante, o Papa Francisco, conquistou, no espaço de seis meses, um auditório que ultrapassa amplamente o de seus fiéis... Fala muito e livremente. Beija, acaricia, brinca, escreve cartas, faz ligações telefônicas, tuiteia, e o mais importante, surpreende".


Fato nº 2: No final do mês passado, a revistaForbes lançou sua lista dos mais poderosos do mundo - 2013. E o Papa Francisco aparece como 4ª personalidade mais poderosa do mundo. Um dos critérios adotados pela revista foi a maneira ativa que utilizam para mudar o mundo.


NOTA: Como pode-se perceber, o mundo está sendo cada vez mais hipnotizado pelo canto da sereia que mora em Roma, veste branco, e dirige a instituição mais poderosa do planeta, e que vem preparando o mundo para aceitar a religião de mistérios da Babilônia antiga, cujo símbolo principal é a adoração ao sol - a guarda do domingo (SUN-DAY). O apocalipse também fala deste "animal político" como protagonista nos últimos dias: "Todos os habitantes da terra adorarão a Besta, ou seja, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro". (13:8)

Por  

Chip MONDEX

Frequentemente recebo e-mails que falam de um tema que tem sido amplamente divulgado pela Internet - o CHIP MONDEX. 

Trata-se, segundo os relatos, de um sistema novo de controle humano, o qual se constitui em um CHIP a ser implantado sob a pele das pessoas, e que substituirá os atuais documentos, além de poder rastrear a localização de qualquer ser humano na face da terra. 

Porém, o que tem causado mais "apreensão" por parte de alguns evangélicos (e Adventistas, em especial), é o fato de o tal CHIP só poder ser implantado em 2 locais do corpo humano: na testa ou na mão direita (entendeu o porquê da apreensão?). A alegação é de que as pesquisas científicas comprovaram que apenas nestes 2 pontos do corpo é que a implantação do artefato seria eficaz. 

Certa vez, um irmão me escreveu muito curioso para saber se este chip não seria a "marca da besta", uma vez que "cumpre" direitinho as características descritas em Apocalipse. Será?! Eu já tenho conhecimento deste material "publicitário" há uns 8 anos. Desde aquela época eles já diziam que o tal chip seria uma realidade mundial em pouco tempo (1 a 2 anos)... e até hoje nada! 

Sabe qual o motivo? 
Porque tudo isso me parece ser uma grande fantasia. Parece não passar de uma montagem que alguns fizeram utilizando-se de versos bíblicos isolados para tentarem apresentar uma "novidade"... algo que pudesse ser original e chamar a atenção. Infelizmente muitos caem nessa conversa mole, e até de púlpito eu já soube de pessoas pregando estas tolices. 

A Bíblia é muito clara em dizer que a marca da besta não será algo "físico", "material", mas sim o resultado de uma aceitação consciente da observância do dia que Roma colocou no lugar do Dia do Senhor. Eu acredito que esta história toda de MONDEX partiu de alguma seita fanática americana (ou talvez até brasileira), que existem aos montes por lá (e por aqui também), com o objetivo de alarmar as pessoas. Mas vê-se que o conhecimento profético deles é muito limitado, em comparação com a grande luz que nós, Adventistas do 7º Dia, recebemos sobre o tema. 

Veja algumas inconsistências que eu facilmente detecto nesta história de chip sub-cutâneo: 

1. Uma tecnologia tão eficiente e moderna (com baterias de lítio, rastreamento por satélite, chips milimétricos, etc.) não é nada barato. Se cada um custasse cerca de 1 dólar APENAS, seriam necessários quase 7 BILHÕES DE DÓLARES para colocar um chip desse em cada habitante do mundo (pois a profecia diz que a marca da besta seria algo de proporções globais). É claro que este valor não é nada alto para as grandes potências, mas o que dizer das cidades humildes dos recônditos deste planeta? Os moradores do sertão nordestino, das tribos amazônicas, os canibais da África, etc., teriam todos acesso a tanto dinheiro? Pense, sem preconceitos, e reflita por si mesmo... 

2. Um implante populacional desta magnitude, mesmo que houvesse tanto dinheiro para isso, demoraria muito para atingir estas populações que hoje vivem em situações econômicas e sociais de total isolamento de qualquer desenvolvimento tecnológico (países da África, Oceania, Ásia, etc.). Pode ser algo muito "realista" para um morador do desenvolvido sistema americano, ou de grandes metrópoles como São Paulo, Curitiba, Rio, etc... mas certamente não passa de ficção e utopia para alguém que vive nos distantes rincões africanos (ou do nosso sertão nordestino), sem o mínimo nem mesmo para se alimentar diariamente. 

3. Por que na mão direita? O que, fisiologicamente, a mão direito tem que a esquerda não tem? Isso mais me parece uma tentativa desesperada de forçar o texto bíblico. Gostaria que algum especialista em Medicina me respondesse isso... 

4. Se é tão simples para implantar, por que eles dizem que é tão perigoso para retirar? A mesma "intervenção cirúrgica" de colocação não seria semelhante à de retirada? Mais uma vez, gostaria da opinião de algum "Doutor", e não dos escatólogos de plantão... 

Entre outros pontos... 

É óbvio, pois está na Bíblia, que a marca da besta será um sistema de dominação mundial, que afetará especialmente o modo de vida econômico (compra e venda) das pessoas. Certamente haverá algum tipo de "controle" sobre as pessoas, e eu tenho algumas opiniões particulares sobre isso. O que me causa espanto é ver que pessoas até professamente conhecedoras das profecias se contaminem com alarmismos como este do tal chip MONDEX. 

Eu acredito, sinceramente, que não devemos dar ouvidos a este tipo de notícias alarmistas, que mais parecem fruto de uma mente fanática (ou mal intencionada), desejosa de desviar a atenção do que realmente é declarado nas profecias apocalípticas: que teremos que escolher entre adorar a Deus no dia que Ele escolheu (o sábado), ou adorar ao diabo no dia que este escolheu (o domingo - cf. Dan. 7:25).

"Quando a observância do domingo for reforçada pela lei, e o mundo for iluminado a respeito desta obrigação do verdadeiro sábado, então todo o que transgredir o comando de Deus, de obedecer a um preceito que não tem autoridade superior a não ser a de Roma, honrarão então ao papado mais do que a Deus. ... Irão com isso aceitar o sinal de obediência a Roma — “a marca da besta” - Ellen White, GC, pp. 433-451; Ev, pp. 233, 234. 

"Receber a marca da besta na fronte é, entendemos, dar o consentimento consciente e julgamento a esta autoridade (a primeira besta), na adoção de tal instituição que constitui a marca; recebê-la na mão é admitir obediência por um ato externo. A marca é o sinal, não da besta de dois chifres, nem da imagem da besta, mas da besta papal. ... A marca da besta é entendida como sendo uma confrontação do sábado que foi instituído em oposição de Jeová, que já mostramos no cap. 7:1-3, como sendo o selo do Deus vivo" - Uriah Smith, Thoughts on Revelation (Reflexões Sobre o Apocalipse, 1865, 1867), p. 224. 

Aproveite e clique aqui para saber o que o Apocalipse fala REALMENTE sobre a marca da besta.

O que passar disso é anátema!

Por Pr. Gilson Medeiros