sexta-feira, março 22, 2013

O que conduz à conclusão de que o apedrejamento de Estevão marcou o fim das 70 semanas?


Embora a profecia não faça menção à morte de Estevão como um marco do encerramento do período especialmente concedido ao povo de Israel, algumas informações encontradas no livro dos Atos dos Apóstolos conferem plausibilidade a essa conclusão.
Antes do apedrejamento de Estevão, relatado no capítulo 7 de Atos, não se faz menção à conversão de samaritanos ou de gentios. Em Atos 2, que trata dos maravilhosos acontecimentos do Dia de Pentecostes, só se faz referência a prosélitos, que não obstante serem gentios de nascimento, já eram membros reconhecidos da comunidade judaica.
No mesmo dia em que Estevão foi assassinado, “levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.” Atos 8:1. Em decorrência dessa terrível perseguição, os seguidores de Cristo foram espalhados para outras regiões, nas quais puderam pregar o Evangelho aos não-judeus (Atos 8:4). “Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.” Atos 8:5. Filipe pregou ainda a um etíope que voltava de Jerusalém para sua terra (Atos 8:26-40). Depois disso, Saulo, perseguidor da Igreja, passou pela gloriosa experiência do caminho de Damasco, em que foi chamado para ser “um instrumento escolhido” para pregar o Evangelho “perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” Atos 9:17. Por fim, Pedro foi conduzido pelo Espírito Santo até um centurião romano, de nome Cornélio, a quem anunciou as boas novas da salvação. Ver Atos 10.
Em Atos 11, uma importante seqüência de informações também destaca a morte de Estevão como o ponto a partir do qual a mensagem de Cristo se estendeu aos não-judeus. Sendo indagado sobre sua recente visita à residência de um gentio, Pedro fez um relato do progresso da obra do Evangelho entre os não-judeus. Então, “ouvindo eles estas coisas”, alegraram-se muito “e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aosgentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida.” Atos 11:18. Dando prosseguimento ao relato, o autor de Atos explica que “os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.” Atos 11:19. Como muitos deles não estavam certos ainda da conveniência de se pregar a mensagem de Cristo aos gentios, restringiram-se a falar somente ao judeus residentes nesses lugares, mas “alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus.”Atos 11:20. Dessa forma, torna-se evidente que os Atos dos Apóstolos vinculam o término do período separado especialmente para os judeus com o apedrejamento de Estevão e com a primeira perseguição aos cristãos.
Fonte: Concerto Eterno

Os Adventistas e Daniel 8:14


Parece que quanto mais o tempo passa, mais as pessoas se deixam levar pelos preconceitos, e não se abrem os olhos para a beleza da Revelação Divina. 


Especialmente com relação às profecias de Daniel e Apocalipse, a cegueira no mundo cristão, de um modo geral, é alarmante! Fazem uma "salada hermenêutica", tentando provar teorias que a exegese sincera da Bíblia jamais confirmou. 

Dentre os temas mais utilizados pelos opositores da mensagem Adventista está a profecia de Dan. 8:14, cuja interpretação é bastante peculiar da nossa denominação... graças a Deus! 

Duas perguntas me foram feitas sobre o tema. Apesar de já ter postado muita coisa sobre o assunto (é só verificar na lista de assuntos ao final desta coluna à direita do blog), vou aqui responder, suscintamente, estas indagações. 

1. Como provar que a IASD surgiu por profecia, se não há na Bíblia essa profecia que dê privilégio a sua organização? 

Em primeiro lugar, a Biblia não tem realmente nenhuma profecia referente ao surgimento, explícito, da "organização" Adventista do 7º Dia. Isso é verdade! 

Entretanto, é notória a confirmação de que a profecia de Dan. 8:14 se cumpriu em 1844 d.C., data que deu origem ao "embrião" missionário que culminou com a formalização da Igreja Adventista do 7º Dia, cerca de 20 anos mais tarde. 

Vamos relembrar um pouco sobre o contexo da profecia a que me referi acima: 

Daniel não entendeu o significado completo da visão que recebera, e isso trouxe um sentimento de enfraquecimento físico e mental sobre ele (cf. 8:27). O capítulo 9 inicia com uma oração do profeta para que o Senhor o ilumine sobre o significado do importante período de dominação do “chifre pequeno” (poder papal) sobre o povo de Deus. E o Senhor o orienta sobre isso. 

O anjo Gabriel, o mesmo que anunciou a visão inicialmente (cf. 8:16), é agora enviado para explicar mais detalhadamente o desenvolvimento da visão dos 2300 anos para Daniel. Como um “selo” sobre a profecia, encontramos um período especial de tempo de 70 semanas (ou 490 anos) que seriam “determinadas” (ou “cortadas”, do heb. CHATHAK) sobre o povo de Israel. Estas 70 semanas marcariam o início dos 2300 anos, selando a visão e a profecia (9:24). 

a) “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (v. 25). 
Houve 3 decretos principais de restauração sobre Jerusalém, que na época de Daniel estava em ruínas, devido às invasões babilônicas de 605 a.C., 597 a.C. e 586 a.C.: 

1º decreto: de Ciro, em 537/538 a.C., que concede permissão para reconstruir o templo em Jerusalém (Esdras 1:1-3); 

2º decreto: de Dario I Histaspes, em 519/520 a.C., que dá autorização para que se continue a reconstrução, porém com garantias financeiras (Esdras 6); 

3º decreto: de Artaxerxes I Longímano, em 457 a.C., que liberta completamente o povo judeu da servidão à Pérsia, dando-lhes autoridade para reconstruir o Estado israelita (Esdras 7:1-13). Artaxerxes ainda promulgou um decreto extra, em 444 a.C. (cf. Neemias 1 e 2), apenas complementando o de 457 a.C. 

Qual o decreto que deve ser utilizado para o início da profecia de Dn 8:14? 
Apenas o 3º decreto, o de 457 a.C., concedeu a Jerusalém o seu renascimento legal, pois autorizou a indicação de magistrados e juízes e, em particular, restabeleceu as leis judaicas como base do governo local, restaurando Jerusalém como capital do reino. Também somente a partir desta data (457 a.C.) chegamos perfeitamente às datas mencionadas na profecia: batismo de Jesus, Sua morte expiatória, início da pregação aos gentios, etc. 

O cálculo é simples: 
2300 - 490 = 1.810 
As "70 Semanas" se encerraram em 34 d.C., com a morte de Estêvão, o último "profeta" nos moldes do AT e o primeiro "mártir" cristão. 

Portanto... 

34 + 1.810 = 1.844 d.C. (data final da profecia) 

A partir desta data, surgiu o "povo" que levantaria bem alto a proclamação das 3 mensagens angélicas de Apoc. 14, povo este que já havia sido mencionado no capítulo 10 do mesmo livro, profetizando a todo o mundo. 

Mais detalhes sobre a profecia podem ser facilmente encontrados nos livros denominacionais, tendo sido, inclusive, objeto de estudo durante 3 meses de uma lição da Escola Sabatina recentemente "mastigada". 

2. Como aceitar a interpretação adventista de Daniel 8:14, como dias proféticos, quando o profeta faz referência ao sacrificio continuo - noto aqui uma dificuldade para os adventistas para explicar sacrificio continuo. 

Mais uma vez confirmo minha "teoria" de que os nossos opositores não se dão ao trabalho de estudarem a exegese bíblica a fundo e, muito menos, o que a Igreja Adventista rotineiramente escreve sobre o assunto. Em tempos de Internet, parece que muitos já se acostumaram ao surrado "CTRL+C CTRL+V", mas não páram para analisarem que muitas dessas informações divulgadas em sites pseudo-apologéticos são fragilíssimas em sua sustentação escriturística. 

Vejamos... 

Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” – Dn 8:13-14. 

O Termo TAMID 
O v. 11 declara que o chifre pequeno tiraria o “sacrifício diário” (Almeida Revista e Atualizada), ou o “contínuo sacrifício” (Almeida Revista e Corrigida). Porém, a palavra hebraica que aparece neste verso e nos seguintes, referindo-se a este “sacrifício” contínuo é TAMID. No original, não aparece a palavra “sacrifício”, como foi colocada em nossa tradução para o português. 

Esta palavra (TAMID) aparece sempre no contexto do trabalho contínuo realizado no santuário de Israel (um símbolo da contínua mediação de Jesus como Sumo-Sacerdote do santuário celestial). Alguns versos nos quais aparece esta mesma palavra no hebraico são: Nm 4:7, 16: 28:10, 15, 23, 24, 31; 29:6, 11, 16; 29:19, 22, 25, 28, 31, 34, 38. Observe que TAMID sempre aparece no contexto dos serviços de intercessão e expiação contínua do santuário. 

Um dos trabalhos do chifre pequeno seria adulterar o TAMID do santuário (v. 11). Ou seja, o chifre estaria disposto a criar um novo sistema de mediação, para ser colocado no lugar da mediação e intercessão que apenas Jesus pode realizar em nosso favor. Aos poucos, a igreja de Roma foi ofuscando a única e eficaz mediação de Jesus em nosso benefício no santuário celestial (1Tm 2:5; Hb 8:6), e em seu lugar colocou um novo sistema de mediação, no qual Maria e os “santos” ocupam o lugar que unicamente Jesus tem autoridade para fazê-lo. 

Como vemos, o TAMID foi retirado, conforme profetizado em Daniel, e substituído por um outro sistema, segundo a “autoridade” arrogada por Roma. A verdade foi, paulatinamente, deitada por terra... pena que muitos ditos "evangélicos" não querem se dar conta disso! 

“Até quando?” 
No v. 13 é apresentada a preocupação com relação ao fim deste período de dominação e usurpação que seria característico do chifre pequeno. A ênfase é no “até quando”, ou seja, por quanto tempo duraria esta visão do contínuo e da rebelião? Surge, então, a misteriosa declaração: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (v. 14). 

O termo “purificado” é uma tradução da palavra hebraica TSADAQ. Ela, e suas variantes, têm outros significados que podem nos ajudar a entender melhor a visão. Vejamos como a palavra foi traduzida em outras versões bíblicas. 
Seria feita justiça” – Bíblia de Jerusalém 
Seria reconsagrado” – Nova Versão Internacional 
Será levado a uma condição correta” – Trad. Novo Mundo 
Será restabelecido em seus direitos” – Trad. Ecumênica 
Será limpo” – King James Version 

Vê-se que não há uma palavra única, em português, apropriada para a tradução de TSADAQ. 
Interessante notar ainda, que Daniel não utiliza o termo TAHER, que também significa “limpar”, “purificar” (Gn 7:2, 8; Lv 12:4, 5, 6; 15:28; Dt 14:11; etc.). TAHER tem um sentido de purificação legal, mas a ação do chifre pequeno afeta o santuário celeste, como vemos claramente nos estudos de Daniel, Hebreus e Apocalipse. 

TSADAQ, por outro lado, tem o sentido de uma purificação mais ampla, e ocorre também em contextos judiciais. Assim, a obra não seria apenas “purificar” (TAHER), mas “vindicar” (TSADAQ) – Hb 9:23. 

Ao final do período da visão, o Santuário e seu sistema de mediação contínua (TAMID) seria “justificado”, ou seja, após o período de supremacia do poder do chifre pequeno (Roma), o Santuário voltaria a ser conhecido e valorizado pelo povo de Deus, que havia recebido o ensinamento de um sistema de mediação adulterado (dogmas do papado), que tirou o papel único de Jesus como Mediador da raça humana. O TAMID do ministério sacerdotal de Cristo no Santuário celestial (cf. Hb 7:25; 1Jo 2:1) é a verdadeira adoração de Cristo na era evangélica. 

Suprimir o TAMID significa a substituição feita pelo poder papal da união voluntária de todos os crentes em Cristo, por uma união obrigatória com uma igreja visível – a católica romana. 
Para a pergunta inicial do v. 13 (até quando duraria a visão?) é apresentada uma resposta no v. 14: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs”. 

“Tardes e manhãs” 
A expressão “tarde e manhã” é a tradução das palavras EREB BOQER, que aparecem no contexto da Criação em Gênesis, como representando um dia literal de 24 horas (Gn 1:5, 8, 13, 19, 23, 31). Isso mostra que a expressão “tarde e a manhã” de Dn 8:14 deve ser entendida como um dia, conforme aparece exemplificada em Gênesis. Não há como desmembrar a expressão para que dê 1150 dias, como sugerem alguns teólogos modernos. 

Sabemos, então, que as 2300 tardes e manhãs representam 2300 dias inteiros, porém há mais um detalhe a se observar: o contexto da profecia sugere que ela se desenvolveria por um período de tempo bem extenso, além do tempo de Daniel, conforme os versos 17 a 26. Os 2300 dias literalmente representariam pouco mais de 6 anos, o que não daria a extensão descrita pelo ente celestial (“ao tempo do fim”). O contexto mostra que a profecia envolveria os reinos Medo-Persa (v. 20), Grécia (v. 21) e um reino que viria depois destes (vv. 22-25), historicamente tratando-se de Roma. 

Portanto, os 2300 dias da profecia de Dn 8:14 não podem ser entendidos literalmente, mas sim como “dias proféticos”, que tinham o valor de 1 ano para cada 1 dia. 

Há algum meio de comprovar este princípio “dia-ano” através da Bíblia? Vejamos... 
a) Lv 25:8 – as sete semanas de ano, cada dia por um ano. 
b) Nm 14:34 – os 40 dias, cada dia por um ano. 
c) Ez 4:6-7 – os 40 dias de exílio, cada dia por um ano. 

Fica evidente, após um estudo acurado e destituído de preconceitos, que todos os esforços para harmonizar o período da profecia de Dn 8:14 como sendo de 2300 dias, ou 1150 dias, com qualquer época histórica que se mencione nos livros de Macabeus e em Josefo, têm sido inúteis. 

Parece impossível encontrar os acontecimentos separados por 2300 dias, que corresponderiam com a descrição de Daniel 8. A única forma em que se pode dar consistência a estas “tardes e manhãs” é computá-las mediante a aplicação bíblica do princípio dia-ano. 

Aplicando-se tal princípio à profecia de Dn 8:14, vemos que os 2300 dias representam, na verdade, 2300 anos. Portanto, ao final deste período o Santuário seria vindicado em seu real propósito de ensinar a perfeita, eficaz e completa mediação de Jesus em nosso favor no Santuário celestial. Ao fim deste período, a mensagem de mediação sumo-sacerdotal de Jesus seria “restaurada”, e o santuário celestial seria “vindicado”, ou “justificado”, em relação ao falso sistema de mediação imposto pela igreja católica romana, através da mariolatria e dos “santos”. 

Portanto, caro sr. Orlandinus, a Igreja Adventista do 7º Dia tem uma base sólida, bíblica e inquebrantável sobre sua origem profética... só não vê quem não quer. 


"Aqui está a paciência dos santos; os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:12) 

Qual o real significado da expressão “tardes e manhãs”?


Muitos expositores das Escrituras têm vinculado, erroneamente, a expressão “tardes e manhãs” ao sacrifício diário, oferecido no Templo de Jerusalém, toda manhã e toda tarde. Por esse raciocínio, a referência em Daniel 8:14 seria a 2.300 sacrifícios da manhã e da tarde. Destarte, defendem que o período abrangido por essa quantidade de holocaustos seja de 1.150 dias. Encontram uma suposta sustentação para isso nas passagens que mencionam um ataque ao costumado sacrifício. Ver Daniel 8:11-13; 11:31; e 12:11.

As seguintes considerações demonstram a inconsistência dessa conclusão:

1) O hebraico diz literalmente “tarde-manhã, dois mil e trezentos”. As palavras emparelhadas “tarde-manhã” (heb.:  - ‘ereb boqer) não são separadas por uma conjunção, constituindo uma unidade de expressão.

Em 1 Reis 11:3, aparece um caso semelhante, em que se diz que Salomão “tinha setecentas mulheres, princesas” (no original, “mulheres-princesas, setecentas”). Isso não deve ser entendido como “trezentas e cinqüenta mulheres e trezentas e cinqüenta princesas”; e por idêntica razão, as 2.300 tardes e manhãs não podem ser divididas em 1.150 tardes e 1.150 manhãs.

2) Se Daniel realmente quisesse indicar que o verdadeiro sentido da expressão era o de 1.150 tardes e 1.150 manhãs, ele o teria feito segundo o estilo hebraico. Quando um escritor bíblico queria distinguir entre dia e noite, seu método era o seguinte:“quarenta dias e quarenta noites” (Gênesis 7:4 e 12; Êxodo 24:18; 34:28; Deuteronômio 9:9, 11, 18 e 25; 10:10; e 1 Reis 19:8); “sete dias e sete noites” (Jô 2:13); ou “três dias e três noites” (1 Samuel 30:12 e Jonas 1:17). Em nenhum caso, no Antigo Testamento, isso é expresso sem a repetição do valor a que se faz referência, o que reforça o pensamento de que, em Daniel 8:14, a menção é a 2.300 dias e não a 1.150 holocaustos da manhã e da tarde.

3) Se a alusão fosse aos sacrifícios da manhã e da tarde, a passagem deveria trazer a expressão “manhãs-tardes” e não “tardes-manhãs”, pois sempre que esses termos são aplicados ao contínuo holocausto, a palavra “manhã” precede a palavra “tarde”, sem nenhuma exceção em todo o Velho Testamento (Êxodo 29:39 e 41; Números 28:4 e 8; Reis 16:15; 1 Crônicas 16:40; 2 Crônicas 2:4; 13:11; 31:3; e Esdras 3:3).

4) A base da expressão de Daniel 8:14 se encontra em Gênesis 1, no relato da Criação (Gênesis 1:5, 8, 13, 19, 23 e 31), em que a “manhã” se refere ao nascer-do-sol e a “tarde”, ao seu ocaso. Evidência disso se extrai de Marcos 1:32: “À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoninhados.”. Outro exemplo pode ser encontrado em Levítico 23:32: “Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.”. Visto que, num período de 24 horas, ocorrem 2 fenômenos relacionados ao Sol, seu nascimento e seu ocaso, era natural que a expressão“tardes-manhãs” fosse usada para designar um dia completo.

Com base nessas evidências, não há como refutar o entendimento tradicional de que o período referido em Daniel 8:14 seja de 2.300 dias.


A maior de todas as mentiras.É a alma imortal ?


 "É certo que não morrereis." Gênesis 3:4. Essas poucas palavras, pronunciadas a alguns milênios atrás, constituem a semente da MAIOR DE AS TODAS MENTIRAS. Com as mais variadas formas e sob rótulos diferentes, é nisso que praticamente toda a humanidade tem crido por centenas de anos. Essa é a base de todas as religiões pagãs do passado e do presente. O próprio Cristianismo foi contaminado com esse engano e é hoje seu maior adepto.Trata-se DO MAIOR DE TODOS OS ENGANOS, pois conseguiu envolver, em sua rede, praticamente toda a humanidade: A DOUTRINA DA IMORTALIDADE DA ALMA.
       Embora quase todos creiam nessa falsa doutrina, subsiste muita dúvida no tocante à morte. Dizem alguns que, ao morrer o indivíduo, sua alma terá algum dos três possíveis destinos: o céuo inferno ou o purgatório. Já outros afirmam que o espírito passa por um processo evolutivo mediante reencarnaçõesMas, o que dizem as Escrituras? Há alguma informação segura a esse respeito?
       Disse Jesus, certa vez, a um grupo de judeus quando lhe questionaram sobre a ressurreição: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus." Mateus 22:29. Assim, não somente os judeus, mas toda a humanidade tem alimentado falsas idéias acerca da morte exatamente porque não se dá a devida atenção às Escrituras Sagradas. É à Bíblia que devemos recorrer em busca de uma resposta segura a essa questão. Se foi Deus Quem criou o ser humano, ninguém melhor do que Ele para nos explicar o mistério da morte. Voltemos nossos olhos à Bíblia e deixemos que ela projete luz sobre o assunto. Para entendermos o ensino bíblico concernente à morte, seria de grande utilidade examinarmos primeiramente o relato da criação. Vejamos o que dizem as Escrituras.
       "Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente." Gênesis 2:7. Ao criar o ser humano, Deus empregou dois elementos básicos: pó da terra e fôlego de vida. Tendo formado aquela espécie de boneco do pó da terra, dizem as Escrituras que Deus soprou o fôlego de vida em suas narinas. Então é feita a seguinte assertiva: "e o homem passou a ser alma vivente". Deve-se notar que a Bíblia não diz que o homem recebeu uma alma, mas que, como resultado da união do pó da terra com o fôlego de vida, ele passou a ser alma vivente. Não diz que passou a"ter", mas que passou a "ser" uma alma vivente. Portanto, o ser humano não tem uma alma dentro de si; ele próprio é uma alma. A seguinte ilustração pode nos auxiliar no entendimento desse assunto: algumas tábuas sozinhas não formam uma caixa; o mesmo se dá se houver apenas alguns pregos; mas unindo tábuas e pregos, facilmente se construirá uma caixa. Da mesma forma, a alma não é apenas o pó ou o fôlego, mas a união de ambos. Não havendo um dos dois elementos, a alma não existirá. Agora já estamos aptos a entender o que ocorre quando uma pessoa morre.
       A morte é o oposto da vida. Na morte ocorre o contrário daquilo que se deu na criação. Pensemos novamente na caixa. Ela só existe enquanto as tábuas e os pregos estiverem juntos. Se removermos os pregos e empilharmos as tábuas, a caixa não irá para o céu ou para o inferno! Também não vai continuar existindo noutra dimensão!!! É claro que um ser humano é muito mais complexo do que uma caixa. Isso é inegável. Mas o princípio é o mesmo. A alma é o ser humano completo e só existirá enquanto o pó da terra e o fôlego de vida permanecerem unidos. No momento em que essa união for rompida, a alma deixará de existir. Ela não vai para o céu, nem para o inferno. Tampouco passa por processos de reencarnações. O corpo, feito do pó, se desfaz e retorna à terra: "Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás." Gênesis 3:19. O espírito, que nada mais é senão o sopro vital, volta para Deus; " E o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu." Eclesiastes 12:7. Nesse momento a alma morre. Como diz Ezequiel 18:4 e 20: "A alma que pecar, essa morrerá.". Portanto, embora muitos digam o contrário, biblicamente é inegável: a alma é mortal.
       Façamos, pois, a devida separação dos termos. Alma não é a mesma coisa que espírito. Alma é o ser vivo completo, com todas as suas faculdades. Espírito é meramente o fôlego de vida, ou seja, a respiração; quando se diz, portanto, que o espírito volta para Deus, entenda-se que é meramente o sopro de vida, no qual não há consciência.
       Ao romper-se a harmoniosa ligação entre o corpo e o espírito, os pensamentos cessam e o indivíduo entra num estado de inconsciência. Bastante esclarecedoras são as palavras de Salomão a esse respeito: "Para o que está entre os vivos há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tão pouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma." Eclesiastes 9:4-6 e 10. Relevantes também se mostram as palavras do Salmo 146:4: "Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios". Jesus também encarou a morte dessa maneira, comparando-a com o sono. Certa ocasião, tendo falecido um amigo Seu, assim Se expressou: "Nosso amigo Lázaroadormeceu, mas vou para despertá-lo." João 11:11.
       Tudo isso pode parecer estranho à primeira vista, mas é precisamente o ensino das Escrituras. A seguir, apresentaremos alguns textos bíblicos que comprovam a presente exposição:

1.4.2) A ALMA É MORTAL.
       Exemplos extraídos de Jó:
       "Para guardar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada." Jó 33:18.
       "A sua alma se vai chegando à cova, e a sua vida aos portadores da morte." Jó 33:22.
       "Deus redimiu a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz." Jó 33:28.
       "Para reconduzir da cova a sua alma, e o alumiar com a luz dos vivos." Jó 33:30.
       Exemplos extraídos dos Salmos:
       "Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o Teu Santo veja corrupção." Salmos 16:10.
       "Livra a minha alma da espada, e das presas do cão a minha vida." Salmos 22:20.
       "Da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não descesse à sepultura." Salmos 30:3.
       "Para livrar-lhes a alma da morte, e no tempo da fome, conservar-lhes a vida." Salmos 33:19.
       "Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois Ele me tomará para Si." Salmos 49:15.
       "Pois da morte me livraste a alma, sim, livraste da queda os meus pés, para que eu ande na presença de Deus na luz da vida." Salmos 56:13.
       "O que preserva com vida a nossa alma, e não permite que nos resvalem os pés." Salmos 66:9.
       "Deu livre curso à Sua ira; não poupou da morte a alma deles, mas entregou-lhes a vida à pestilência." Salmos 78:50.
       "Pois grande é a Tua misericórdia para comigo; e me livraste a alma do mais profundo poder da morte." Salmos 86:13.
       "Que homem há que viva, e não veja a morte? Ou que livre a sua alma das garras do sepulcro?" Salmos 89:48.
       "Se não fora o auxílio do Senhor, já a minha alma estaria na região do silêncio." Salmos 94:17.
       "Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés." Salmos 116:8.
       Exemplo extraído de Ezequiel:
       "E dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem invólucros feiticeiros para todas as articulações das mãos, e fazem véus para cabeças de todo tamanho, para caçarem almas! Querereis matar as almas do Meu povo e preservar outras para vós mesmas? Vós Me profanastes entre o Meu povo, por punhados de cevada, e por pedaços de pão, para matardes as almas que não haviam de morrer, e para preservardes com vida as almas que não haviam de viver, mentindo assim ao Meu povo que escuta mentiras." Ezequiel 13:18 e 19.
       Exemplo extraído de Tiago:
       "Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado, salvará da morte a alma dele, e cobrirá multidão de pecados." Tiago 5:20.

1.4.3) A ALMA É MATERIAL.
       Exemplo extraído de Jó:
       "Pelo que a minha alma escolheria antes ser estrangulada, antes a morte do que esta tortura." Jó 7:15.
       Exemplo extraído de Levítico:
       "Portanto tenho dito aos filhos de Israel: Nenhuma alma de entre vós comerá sangue, nem o estrangeiro, que peregrina entre vós, o comerá." Levítico 17:12.
       Exemplos extraídos dos Salmos:
       "Persiga o inimigo a minha alma e alcance-a, espezinhe no chão a minha vida, e arraste no pó a minha glória." Salmos 7:5.
       "Quanto a mim, porém, estando eles enfermos, as minhas vestes eram pano de saco; eu afligia a minha alma com jejum, e em oração me reclinava sobre o peito." Salmos 35:13.
       "Até quando, Senhor, ficarás olhando? Livra-me a alma das violências deles, dos leões, a minha predileta." Salmos 35:17.
       "Livra-me dos que praticam a iniqüidade, e salva-me dos homens sanguinários, pois que armam ciladas à minha alma; contra mim se reúnem os fortes, sem transgressão minha, ó Senhor, ou pecado meu." Salmos 59:2 e 3.
       "Redime as suas almas da opressão e da violência, e precioso Lhe é o sangue deles." Salmos 72:14.
       "Pois a minha alma está farta de males e a minha vida já se abeira da morte." Salmos 88:3.
       "Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma." Salmos 106:15.
       "Famintos e sedentos, desfalecia neles a alma." Salmos 107:5.
       "Pois dessedentou a alma sequiosa, e fartou de bens a alma faminta." Salmos 107:9.
       "A sua alma aborreceu toda sorte de comida, e chegaram às portas da morte." Salmos 107:18.
       "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma." Salmos 107:26.
       "A minha alma de tristeza verte lágrimas; fortalece-me segundo a tua palavra." Salmos 119:28.
       "As águas nos teriam submergido, e sobre a nossa alma teria passado a torrente; águas impetuosas teriam passado sobre a nossa alma." Salmos 124:4 e 5.
       "Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao Teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem." Salmos 142:7.
       Exemplo extraído de Lucas:
       "Então direi à minha alma: Tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come e bebe, e regala-te." Lucas 12:19.

1.4.4) ANIMAIS IRRACIONAIS TAMBÉM SÃO ALMAS:
       Exemplos extraídos de Gênesis:
       "E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom." Gênesis 1:20 e 22. ARC.
       "E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi." Gênesis 1:24. ARC.
       "E a todo animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento. E assim foi." Gênesis 1:30. ARC.
       "Havendo pois o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome." Gênesis 2:19. ARC.
       "E com toda a alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo o animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo o animal da terra." Gênesis 9:10. ARC.
       "E disse Deus: este é o sinal do concerto que ponho entre Mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas." Gênesis 9:12. ARC.
       "Então Me lembrarei do Meu concerto, que está entre Mim e vós, e ainda toda a alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir toda a carne. E estará o arco nas nuvens, e Eu o verei, para Me lembrar do concerto eterno entre Deus e toda a alma vivente de toda a carne, que está sobre a terra." Gênesis 9:15 e 16. ARC.
       Exemplo extraído de Apocalipse:
        "E o segundo anjo derramou a sua salva no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente." Apocalipse 16:3. ARC.

1.4.5) O ESPÍRITO É O FÔLEGO DE VIDA.
       Exemplos extraídos de Jó:
       "Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-poderoso o faz entendido." Jó 32:8.
       "O Espírito de Deus me fez; e o sopro do Todo-poderoso me dá vida." Jó 33:4.
       "Se Deus pensasse apenas em Si mesmo, e para Si recolhesse o Seu espírito e o seu sopro, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó." Jó 34:14 e 15.
       Exemplo extraído dos Salmos:
       "Se ocultas o Teu rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem, e voltam ao seu pó. Envias o Teu Espírito, eles são criados, e assim renovas a face da terra." Salmos 104:29 e 30.
       Exemplo extraído de Isaías:
       "Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra, e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela." Isaías 42:5.
       Exemplo extraído de Tiago:
       "Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta." Tiago 2:26.

1.4.6) OS MORTOS ESTÃO INCONSCIENTES.
       Exemplos extraídos de Jó:
       "Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais tornará a sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais." Jó 7:9 e 10.
       "Assim o homem se deita, e não se levanta: enquanto existirem os céus não acordará, nem será despertado do seu sono." Jó 14:12.
       Exemplos extraídos dos Salmos:
       "Pois na morte não há recordação de Ti; no sepulcro quem Te louvará?" Salmos 6:5.
       "Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-Te-á, porventura, o pó? Declarará ele a Tua verdade?" Salmos 30:9.
       "Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio." Salmos 115:17.
       
"Mas, se é assim," dirão alguns, "que objetivo há na vida? Se ao findar a respiração, a alma morre e cessa a consciência, qual a razão de tudo? Não há esperança?" A mesma questão repousou certa vez sobre a mente de Jó: "Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias da minha milícia esperaria, até que eu fosse substituído." Jó 14:14. Segundo as Escrituras, a resposta a essa pergunta é afirmativa. O próprio Jesus prometeu: "Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." João 5:28 e 29. Na ressurreição, o corpo é reconstituído pelo poder de Deus e revitalizado pelo Seu sopro. Corpo (pó) e espírito (fôlego) novamente se unem e a vida consciente ressurge. A alma ressuscita. Os pensamentos recomeçam do ponto em que foram interrompidos por ocasião da morte. Para o indivíduo, a sensação será de que sua passagem pela sepultura não demorou mais do que um piscar de olhos, mesmo que lá tenha estado por séculos! O profeta Ezequiel pôde contemplar a maravilhosa cena da ressurreição. Você poderá ler seu impressionante relato em Ezequiel 37:1-14.
       
Quando se dará esse tão maravilhoso acontecimento? Por ocasião do regresso de Jesus, pois assim se expressou o apóstolo inspirado: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor." I Tessalonicenses 4:16 e 17

Quando Jesus voltar, todo aquele que aceitou o maravilhoso plano da salvação e procurou harmonizar sua vida com a vontade divina, segundo a melhor luz que possuía, será trasladado para as mansões celestiais. Os mortos ressuscitarão e nós reencontraremos nossos entes queridos que partiram e poderemos tê-los em nossa companhia por todo o sempre. Quão grandioso será aquele dia! Poder conversar com Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Daniel, Paulo, João e tantos milhares de filhos e filhas de Deus que hoje se encontram no pó. Poder abraçar familiares e amigos que nós pensávamos nunca mais rever. Essa é a maravilhosa esperança da ressurreição. Nossa esperança não se baseia numa vida logo após a morte, nem em processos de reencarnação, mas na ressurreição dos mortos. Que tal se preparar para aquele inesquecível e glorioso dia? Você pode hoje mesmo tomar a sua decisão. Que Deus o abençoe e que nos conceda a graça de estarmos juntos, em breve, nas mansões eternas! Amém!

segunda-feira, março 18, 2013

10 alimentos fonte de cálcio que não contém leite

POR LAURA TAVARES
Quando se fala em cálcio, instantaneamente nos lembramos do leite. Não é à toa. Ele é a principal fonte desse nutriente em nossa dieta. Vale lembrar, entretanto, que não é a única e aqueles que sofrem de alergia ao leite ou intolerância à lactose devem ficar atentos a isso. Mas, afinal, por que ele é tão importante? Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, o cálcio é fundamental, entre outras funções, para a formação da massa óssea, para a coagulação sanguínea e para a contração muscular. Ele explica também que a necessidade diária desse mineral varia conforme a idade, chegando a 1.200 miligramas por dia após os 50 anos. Para garantir o consumo recomendado, portanto, listamos outras boas fontes de cálcio que não contém leite:

Tofu

De acordo com o nutrólogo Roberto, o tofu apresenta maior quantidade de cálcio do que o leite. Enquanto 100 g de leite contém 100 mg de cálcio, em 100 g de tofu há 159 mg de cálcio. O problema, segundo o especialista é a biodisponibilidade. "Absorvemos melhor o cálcio de alimentos de origem animal do que os de origem vegetal", explica, Mesmo assim, esse derivado da soja é uma boa fonte do nutriente, assim como é rico em proteínas, fósforo e magnésio. Para completar, ele ainda oferece poucas calorias: apenas 70 kcal em 100 g.

Brócolis

brócolis cru contém 400 mg de cálcio em 100 g, mas consumido desta maneira diminui a eficiência da tireoide, podendo até levar a um quadro de hipotireoidismo. Por isso, recomenda-se ingerir o alimento cozido ou no vapor. "Ao submetê-lo ao cozimento, entretanto, ele perde cerca de 70% da quantidade inicial de cálcio, enquanto que, no vapor, ele perde cerca de 25% da quantidade inicial do nutriente", explica o nutrólogo Roberto. Prefira, portanto, consumir o brócolis no vapor e aproveite outros nutrientes, como ácido fólico, antioxidantes, fibras e vitaminas A e C.

Sardinha

"A sardinha, assim como outros peixes de água fria, é conhecida por ser fonte de uma gordura boa para o coração: o ômega 3", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da Atual Nutrição, em São Paulo. Mas o alimento, que pode ser consumido assado, grelhado ou até em patê, também é rico em cálcio. Cada 100 g de sardinha oferece 500 mg do mineral. O peixe também é um alimento de fácil digestão e altamente recomendado para atingir as recomendações diárias de ingestão das vitaminas A e D.

Espinafre

Alimento antioxidante e fonte de fibras, o espinafre também é rico em cálcio. Cada 100 g do vegetal contém 160 mg do nutriente. "Outra característica do espinafre é o alto teor de ferro que faz com que ele seja bastante indicado a pessoas que sofrem de anemia ferropriva", aponta a nutricionista Cátia. A hortaliça pode ser consumida sozinha em saladas ou lanches simples ou cozido.

Semente de gergelim

A semente de gergelim costuma ganhar destaque por atuar como coadjuvante na perda de peso graças a alta concentração de fibras, conhecidas por proporcionar saciedade. Entretanto, outros nutrientes, como o cálcio, também podem ser encontrados na semente: 400 mg de cálcio em cada 100 g do alimento. Nutricionistas também a recomendam para regularizar o trânsito intestinal e controlar a glicemia. Por fim, estudos mostram que as gorduras insaturadas presentes na semente de gergelim agem de forma positiva na regulação do colesterol e do triglicérides.
Soja
Alimento inseparável dos vegetarianos, a soja também se mostrou importante na dieta de mulheres na menopausa. "As isoflavonas, espécie de hormônio vegetal, nela presentes ajudam a diminuir as ondas de calor e outras alterações típicas dessa fase da vida feminina", explica o nutrólogo Roberto. O vegetal também é rico em cálcio, apresentando 90 mg do mineral a cada 100 g. Sua versão em farinha ou leite, entretanto, apresentam o nutriente em maior concentração. São 280 mg de cálcio a cada 100 g de farinha ou leite de soja.

Linhaça

Uma porção de 100 g de linhaça contém 200 mg de cálcio, mas, segundo o nutrólogo Roberto, é recomendado ficar atento a esse alimento por ser altamente calórico. Essa mesma quantidade oferece cerca de 490 calorias. "A linhaça também é fonte da gordura poli-insaturada ômega-3 que previne contra doenças cardiovasculares", diz a nutricionista Cátia.

Grão de bico

"Da família das leguminosas, o grão de bico proporciona benefícios similares aos da soja, exceto pela isoflavona", aponta o nutrólogo Roberto. A cada 100 g do alimento, são obtidos 120 mg de cálcio. Outras vantagens do consumo é a sensação de saciedade, melhora do fluxo intestinal e obtenção de proteínas.

Aveia

Por não ser cara e oferecer maior quantidade de fibras dentre os cereais, aaveia não costuma ficar de fora do cardápio de quem está de dieta. "Um benefício de destaque do alimento, entretanto, é a diminuição do colesterol ruim (LDL)", lembra a nutricionista Cátia. O que pouca gente sabe é que ela também é rica em cálcio, oferecendo 300 mg do mineral a cada 100 g do cereal. O alimento cai bem em receitas de pães e bolos e misturado com mingau ou frutas.

Chia

Semente rica em ômega 3, fibras, ferro e proteínas, a chia não podia ficar de fora da lista. Cada 100 g do alimento contém 556,8 mg do mineral. A chia ainda é conhecida por proteger o coração, melhorar o sistema imunológico, combater cãibras e auxiliar no funcionamento do sistema nervoso.

domingo, março 17, 2013

Religiões no mundo


É este o espetro religioso que a pregação da distinta mensagem para este tempo tem de enfrentar.

Podemos perguntar como é que conseguiremos - mesmo não sabendo responder exatamente a esta questão, a verdade é que, sem dúvida alguma, isso acontecerá.
A questão é saber se estamos prontos para fazer parte desse movimento que irá abalar a Terra...

Gráfico retirado da edição online do jornal Público

O Tempo Final

Da ferida não resta nem cicatriz


Semana passada, ao assistir no Jornal Nacional à reportagem sobre acusações feitas contra o papa Francisco de ele ter supostamente certo envolvimento com a ditadura na Argentina, pude perceber a “vontade” de inocentá-lo (e não estou dizendo que ele tem culpa). Patrícia Poeta concluiu a matéria com ar de “estão vendo como o papa não tem culpa?”. Desde que foi eleito, Jorge Mario Bergoglio tem contado com a simpatia geral e da mídia, em especial – principalmente a brasileira. E as semanais provam isso. A revista Veja desta semana destaca a humildade de Francisco (e a escolha não ocasional de seu novo nome) – “Acessível a todos, Francisco é lembrado por sua humildade”.

A revista traz, entre outros, o depoimento do jesuíta Mario Rausch, de 60 anos, que trabalha na Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, da qual Bergoglio foi professor e reitor: “Estou convencido de que Bergoglio aceitou enfrentar esse desafio ao reconhecer que essa não é apenas uma decisão dos cardeais, mas uma decisão de Deus, a que não se pode dizer não. Sabemos que não vai ser fácil enfrentar os problemas por que passa o Vaticano hoje. Mas acreditamos que o papa Francisco fará um bem enorme à Igreja. E nós, jesuítas, nos colocamos à diposição para acompanhá-lo nesse novo caminho.”

Hoje o papa celebrou sua primeira missa de domingo, em uma pequena paróquia do Vaticano e não na basílica de São Pedro. Segundo Veja, antes de entrar na igreja, Francisco cumprimentou os devotos que se aglomeravam do lado de fora, gritando “Francesco”, seu nome em italiano. No fim da missa, ele esperou do lado de fora da igreja e saudou as pessoas que saiam, como faz um padre. Pediu a várias pessoas que orassem por ele.

A revista IstoÉ publicou: “Dentre suas paredes milenares, a Igreja abalada por uma crise sem precedentes... esperava a escolha de seu líder. Na praça, o rebanho orava com fé e esperança. Estava prestes a surgir um papa novo para um novo mundo [um papa para o mundo?!]. E ele veio, humilde, e pediu a bênção dos fiéis.” Mais apoteótico e ufanista, impossível. Mas tem mais: “Eis o primeiro papa latino-americano da história, o primeiro não europeu em quase 1.300 anos. Eis o primeiro jesuíta a sentar-se no trono de Pedro. Eis o primeiro a adotar, para comandar a Igreja Católica, o nome Francisco. Eis o início de uma era, a era franciscana.” [Uma nova era?!]

A reportagem com tons quase literários, traz ainda o seguinte: “Enfim, o pontífice solta a voz e a chama da mudança, tão necessária para a alquebrada Igreja Católica, acende com suas palavras, espantando a garoa fina que cai sobre o Vaticano. ‘Fratelli e sorelli, buona sera.’ Um pastor que diz boa noite a seu rebanho é um papa ‘do fim do mundo’, como ele próprio se definiu – com o arremate de um sorriso afetuoso, que definitivamente conquistou os cristãos presentes à praça. ‘É um homem santo’, ouvia-se. Se ainda havia tensão, pela espera da fumaça branca; espanto, pela rapidez da escolha, em 26 horas e cinco escrutínios, e pelo anúncio do nome improvável; e, para muitos, decepção, por não ser um italiano depois de 35 anos, tudo havia se dissipado naquele momento. [...] A barca de Pedro está atualmente em águas tão tormentosas que os príncipes do Vaticano preferiram entregar sua direção para uma figura que lhes dê total segurança. [...] Com a saída de Bento XVI e a assunção de Francisco, o Vaticano troca um intelectual por um homem das ruas, um pastor. A teoria e a doutrina cedem espaço à prática evangelizadora.”

Tudo indica realmente que esse novo papa caiu na simpatia popular e da imprensa. Todos têm destacado sua simplicidade e potencial evangelizador, justamente do que a Igreja Católica mais precisa nestes tempos em que a perda de fieis tanto preocupa seus líderes.

O potencial ecumêmico de Francisco também é grande, haja vista a declaração sinalizadora do conhecido líder evangélico pastor Rick Warren. Em seu Twitter, ele escreveu: “Bem-vindo, papa Francisco. #HabemusPapam Você tem nossas orações.”

O presidente norte-americano também se manifestou, dizendo: “Estou ansioso para trabalhar com Sua Santidade para fazer avançar a paz, a segurança e a dignidade dos nossos companheiros seres humanos.”

Na próxima terça-feira, dia 19, será realizada a missa de inauguração do pontificado de Francisco. O governo italiano espera que mais de um milhão de pessoas compareçam à Roma para acompanhar a cerimônia. SegundoVeja, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, confirmou presença, assim como a presidente brasileira, Dilma Rousseff, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o vice-presidente americano, Joe Biden.

Como se pode ver, da “ferida mortal” (Ap 13:3) causada pelo poder napoleônico em 1798, não resta sequer cicatriz. Com o novo papa, a influência da Igreja Católica nos rumos do mundo só tende a crescer, conforme anteviu Ellen White, há mais de cem anos:

“‘Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta’ (Ap 13:3). A aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: ‘A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta.’ Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento (2Ts 2:8). Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. E diz o escritor do Apocalipse, referindo-se também ao papado: ‘Adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida’ (Ap 13:8). Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma [...] A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se intitula infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou” (O Grande Conflito, p. 579, 580). 


O teólogo Sérgio Santeli aponta três evidências da cura da ferida:

1) Desde a assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando a Santa Sé passou a ser reconhecida como um estado independente, 176 países já estabeleceram relações diplomáticas com a Sé papal.

2) Após a publicação do documento final da 5ª Conferência Episcopal da América Latina e do Caribe (Celam), realizada de 13 a 31 de maio em Aparecida do Norte, SP, a mídia divulgou que Bento XVI viu “com particular apreço as palavras que exortam a dar prioridade à Eucaristia e à santificação do Dia do Senhor nos programas pastorais”, contidas nesse documento.

3) O Vaticano divulgou um documento no qual afirma que “fora da Igreja Católica não há salvação”. Por meio desse documento, o Vaticano demonstra explicitamente qual é sua verdadeira intenção, ou seja, readquirir a supremacia mundial perdida no fim da Idade Média. Segundo o próprio Vaticano, só assim “poderá chegar à unidade de todos os cristãos ‘em um só pastor’ (Jo 10:16) e sanar essa ferida que ainda impede à Igreja Católica a realização plena de sua universalidade na história”.

Eu acrescentaria um quarto ponto:

4) A simpatia e a simplicidade (aliadas à tenacidade e persistência de um jesuíta) de Francisco podem ser de grande valia nesse propósito, embora o mundo extasiado e embevecido com a escolha do novo papa mal se dê conta de todos os interesses por trás das aparências e do espetáculo.

Assim como a IstoÉ mencionou, a revista Época, em uma de suas reportagens especiais da edição deste domingo (que dedica 48 páginas ao assunto), trouxe o título “O papa do fim do mundo”. Bergoglio se referiu à sua origem argentina, mas bem que podia estar se referindo a outra coisa...

Michelson Borges 

Nota: Fico pensando o que seria de outra igreja que tivesse um banco, e que esse banco estivesse sendo acusado de corrupção... A imprensa "cairia de pau". Fico pensando também o que seria de qualquer outra igreja com tantos líderes condenados por pedofilia... A imprensa "desceria o verbo". Mas há outro aspecto, e sobre esse nem preciso pensar muito, pois o contraste é gritante: Bergoglio disse certa vez que "o casamento gay é um movimento do diabo". O pastor evangélico Silas Malafaia não chegou a tanto, embora seja bastante contundente em suas declarações, mas quem foi "detonado" pela mídia? Isso mesmo, o pastor. Por que a instituição papal é tão suave e desproporcionalmente criticada e tão poupada? Porque "todo o mundo ficou maravilhado" (Ap 13:3, NVI) com o espetáculo midiático proporcionado pelo papado e sua influência crescente. A conivência da imprensa salta aos olhos (no Brasil, tem até emissora parecendo "assessora direta do Vaticano"), mas isso também é profético.[MB]