segunda-feira, janeiro 18, 2010

Ondas cerebrais são usadas para escrever no computador

Neurocientistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, demonstraram que as ondas cerebrais podem ser usadas para digitar caracteres alfanuméricos na tela de um computador. Nos testes, basta que o paciente concentre-se em uma letra ou número mostrados em uma matriz para que a letra apareça no monitor. Os pesquisadores afirmam que a descoberta representa um progresso concreto na viabilização de uma interface cérebro-computador que poderá, no futuro, ajudar as pessoas portadoras de diferentes distúrbios, a controlarem dispositivos eletrônicos e robotizados, como braços e pernas protéticos. Segundo eles, os portadores da doença de Lou Gehrig e de lesões da medula espinhal são pacientes que poderão ser beneficiados com esta nova tecnologia. Embora ainda utilize métodos invasivos para coletar as ondas cerebrais, o método está entre os mais precisos já demonstrados até hoje.
“Mais de 2 milhões de pessoas nos Estados Unidos podem se beneficiar de dispositivos auxiliares, controlados por uma interface cérebro-computador”, diz o pesquisador principal do estudo, o médico neurologista Jerry Shih, que desenvolveu a nova interface em colaboração com a equipe do Dr. Dean Krusienski, da Universidade do Norte da Flórida. “Esse estudo constitui um primeiro passo no caminho em direção ao futuro e representa um progresso tangível no uso de ondas cerebrais para realizar certas tarefas”, explica Shih.
O estudo da nova interface foi feito com pacientes com epilepsia. Esses pacientes já vinham sendo monitorados, para controle da convulsão, através de eletrocorticografia (ECoG), um exame no qual eletrodos são colocados diretamente na superfície do cérebro para registrar as correntes elétricas produzidas pelas descargas das células nervosas. Esse tipo de procedimento requer uma incisão cirúrgica no crânio.
O neurologista queria estudar uma interface cérebro-computador nesses pacientes, porque, hipoteticamente, as informações captadas pelos eletrodos colocados diretamente no cérebro poderiam ser muito mais específicas do que os dados coletados através de eletroencefalografias (EEGs), nos quais os eletrodos são colocados no couro cabeludo. A maioria dos estudos de interação cérebro-computador foram feitos com EEGs, diz o neurologista.
“Há uma grande diferença entre a qualidade das informações obtidas com o ECoG e com o EEG. No EEG, o couro cabeludo e o osso do crânio dissipam e distorcem o sinal, da mesma forma que a atmosfera terrestre obscurece a luz das estrelas”, diz o neurocientista. “É por isso que o progresso do desenvolvimento dessa espécie de interface da mente tem sido lento”, afirma.
Como esses pacientes já tinham eletrodos de ECoG implantados em seus cérebros, para os médicos descobrirem a área em que as convulsões se originaram, os pesquisadores puderam testar essa novíssima interface cérebro-computador. Nesse estudo, os dois pacientes foram colocados em frente a um monitor que estava conectado a um computador, no qual os pesquisadores instalaram um software projetado para interpretar sinais elétricos vindos dos eletrodos.
Os pesquisadores solicitaram aos pacientes que olhassem para uma tela, que apresentava uma matriz 6 por 6, com um único caractere em cada quadrado. Todas as vezes que o quadrado com uma certa letra cintilava - e que o paciente estava focado nele - o computador registrava a resposta do cérebro à letra cintilante.
Os pesquisadores pediram então aos pacientes que focassem em letras específicas e o software do computador registrou as informações. A seguir, o computador calibrou o sistema com a onda cerebral específica de cada indivíduo, fazendo com que uma letra aparecesse na tela quando o paciente se focava nela.
“Nós podemos predizer, de forma consistente, as letras desejadas por nossos pacientes, com quase 100% de precisão”, diz Jerry Shih. Embora isso seja comparável a resultados obtidos por outros pesquisadores, essa abordagem é mais localizada e pode, potencialmente, fornecer uma taxa de comunicação mais rápida. Nosso objetivo é encontrar uma maneira de usar, de forma eficaz e consistente, as ondas cerebrais do paciente, para realizar certas tarefas”, afirma.
Quando a técnica for aperfeiçoada, será necessário que os pacientes se submetam a uma incisão no crânio para utilizá-la, embora ainda não se saiba quantos eletrodos deverão ser implantados. E o software precisa ser calibrado para as ondas cerebrais de cada pessoa para a ação desejada, tais como movimentar um braço protético, explica o neurologista.
“Esses pacientes teriam de usar um computador para interpretar suas próprias ondas cerebrais, mas esses dispositivos estão ficando tão pequenos que há uma possibilidade de que eles possam ser implantados no futuro”, ele diz. “Achamos que nosso progresso, até agora, é muito encorajador.”

(Inovação Tecnológica)

Nota: É, sem dúvida, uma pesquisa impressionante e rica em possibilidades futuras. Mas o que me fez lembrar foi a igualmente impressionante declaração de Ellen White, escrita há mais de cem anos: “Os nervos cerebrais que se comunicam com todo o organismo, são os únicos meios pelos quais o Céu se pode comunicar com o homem, e influenciar sua vida mais íntima. Seja o que for que perturbe a circulação das correntes elétricas no sistema nervoso, diminui a resistência das forças vitais, e o resultado é um amortecimento das sensibilidades da mente.
Em atenção a isto, como é importante que pastores e povo que professam piedade se apresentem limpos e imaculados quanto a tal vício degradante da alma!” (Conselhos Sobre Saúde, p. 616). Na época e com os limitados conhecimentos formais da autora, seria impossível ela saber que o sistema nervoso funciona com correntes elétricas. Por esse e muitos outros motivos, aprecio e leio sempre as obras dessa que é uma das autoras mais traduzidas no mundo e a que mais escreveu sobre assuntos diferentes, como saúde, psicologia, educação, família, ciência, teologia, etc.[MB]
Fonte: Criacionismo

sexta-feira, janeiro 15, 2010


Jesus, o maior psicólogo que já existiu faz uma abordagem original da relação entre ciência e religião, ligando os principais ensinamentos de Jesus às descobertas recentes da psicologia.
Com base em sua experiência como terapeuta e no seu profundo conhecimento da Bíblia, Mark Baker demonstra por que a mensagem de Cristo é perfeitamente compatível com os princípios da psicologia: ela contém a chave da saúde emocional, do bem-estar e do crescimento pessoal.
Em uma linguagem simples e cativante, ele mostra que, seja qual for a nossa crença religiosa ou filosofia de vida, todos podemos nos beneficiar da sabedoria daquele que, como diz o autor, foi o maior psicólogo de todos os tempos.
Organizado em dezenas de lições concisas, este livro é uma coleção de valiosos exemplos práticos sobre como essa sabedoria comprovada pelo tempo pode nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano, a repensar atitudes e a praticar o perdão, a solidariedade e a lealdade, valorizando nossas vidas e nossos relacionamentos com mais amizade e amor.
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Tempo de Esperança - 2010


O livro Tempo de Esperança escrito pelo Pr Mark Finley (cuja tiragem total chegará a 5,4 milhões de exemplares), será o livro para evangelismo para 2010.
Tempo de Esperança enfatiza a observância do sábado, doutrina distintiva da Igreja Adventista. A obra explica o sábado como um dia instituído por Deus para descanso. De acordo com o pastor Hilton, o tema é oportuno para o momento. “O mundo já conhece Jesus e sabe que Ele vai voltar. Mas muitos não sabem que Ele tem um povo com um sinal – o sábado,” avalia. “O livro vai abrir a mente das pessoas”.
A campanha de distribuição em massa começou em 2007 com o livro Os Dez Mandamentos. Em 2008 foi usada a obra Esperança para Viver e em 2009 Sinais de Esperança. O objetivo para a campanha do próximo ano é que ela seja a maior já realizada na América do Sul, onde já foram entregues 10 milhões de exemplares.

Stress pode causar câncer

Cientistas descobriram que o stress pode causar alguns tipos de câncer. O nervosismo que você passa no trânsito e no trabalho todos os dias realmente acelera o crescimento de tumores.
Qualquer tipo de trauma, emocional ou físico, pode ser o link entre mutações cancerosas e mudar sua condição de saúde. É a primeira vez que uma pesquisa realmente consegue mostrar que o estado emocional de uma pessoa realmente interfere no desenvolvimento de câncer – e não são só traumas muito sérios que têm esse efeito. O stress de todos os dias (briga com o chefe, problemas no relacionamento e até mesmo o trânsito) afeta seu “ambiente emocional” e aumenta as chances de que você desenvolva a doença.
Os pesquisadores analisaram moscas de fruta e notaram que, ao contrário do que se acreditava até agora, para um tumor crescer uma única célula não precisa ter mais do que uma mutação causadora de câncer. A verdade é que as mutações podem originar o tumor mesmo se estiverem em células separadas, porque o próprio stress acaba “abrindo um caminho” entre elas. E é muito mais fácil que um tecido acumule essas mutações em células diferentes do que na mesma célula.
Ou seja, reduzir ou evitar a quantidade de stress diária não é só para o seu bem estar psicológico: é, mais do que nunca, uma questão de bem estar físico.
[hypescience]